terça-feira, 17 de março de 2015

Créditos

Pesquisa, roteiro, locução, edição e criação gráfica:

Borges de Garuva.


Locução adicional e assessoria na gravação das partes fixas e editoriais:

Guilhermo Santiago (Estúdio Royes).


Agradecimentos:

Alexandre Leão, Claudenor Fávero, Douglas Hahn, Fabrícia Piva, Henriette Hillbrecht, Jair Correa, Katia Siqueira, Lucy Mary Costa Leão, Marcos Figueiredo, Marcus Llerena, Marilene Ott Sprogis, Marisa Toledo, Mirtes Strapazzon, Patrícia Siridakis Macedo, Rafael Daniel Huch, Raimundo Bernardes, Rosenete Eberhardt Llerena, Vera Maria Zen Zucco, Voldis Eleasar Sprogis.


Agradecimentos ainda a:

Guilhermo Santiago, Maria Fortuna (minha administradora) e à Rádio Joinvile Cultural, razão desta iniciativa.

Proposta

O Música Clássica na Joinville Cultural é um programa em 20 edições concebido para ser veiculado semanalmente na Rádio Joinville Cultural FM 105,1 – emissora pública educativa da Fundação Cultural de Joinville. Cada edição tem 60 minutos e abrange, de maneira tanto quanto possível informativa e didática, a história da música ocidental – incluindo a brasileira – da Idade Média aos séculos XX e XXI.

Trata-se de um aproveitamento das 9 edições do programa Música Clássica e das 11 edições do Música de Concerto, que foram ao ar pela Rádio Joinville Cultural em 2012. Esses programas foram inspirados em emissões das rádios France Culture e France Musique. Também respondiam – negando ou aproveitando – aspectos da programação de música clássica em rádios brasileiras, tais como os podcasts da Rádio MEC, o trabalho de Carlos Siffert na Rádio Cultura FM 103.3 de São Paulo e a interessante abordagem que Valdir Lopes de Figueiredo faz da história da música erudita em seu A música no tempo (atualmente com mais de 400 edições) veiculado por diversas rádios de São Paulo e pela Rádio Clássica.

Quando comecei a produzir os programas de 2012, alguém me disse: "Só cuida pra não encher de texto as apresentações". Pois foi o que fiz: ouvi, pesquisei e procurei ler dentro de mim e na história da música alguns elementos mínimos para contextualizar compositores, obras e movimentos. Ou seja, produzi textos, muitos textos – alguns deles até bonitos – que convido os ouvintes a ouvirem para melhor receberem as obras e partirem para suas próprias reflexões e pesquisas.

Por que propus o programa?

Canções me fascinam desde menino. Mas, foi na adolescência que descobri o outro lado da música. Bem diversa daquela de todas as horas, que ouvia no rádio, cantava na igreja, na escola, nos acampamentos e que tentava tocar no bandolim, essa outra música era chamada por muitos (inclusive, sim, alguns professores) de "música pra dormir".

Como dormir com essa música?! Ela me despertou numa certa manhã do outono de 1965 – era uma das suítes Música aquática de Händel – e me transportou para uma espécie de universo paralelo do qual nunca mais abri mão: a linguagem dos sons.

Tornei-me estudante de música. Se não resultei músico, virei um bom ouvinte.

Gosto sobretudo da música de hoje. Mas, me fascinam as obras do patrimônio que herdamos dos séculos anteriores, inclusive aqueles vestígios remotíssimos da música dos nossos ancestrais, que os pesquisadores têm conseguido reconstituir nos últimos anos.

Depois que descobri a atitude necessária para ouvir a música do presente, comecei a sentir que ela me fala mais fundo, porque usa um vocabulário sonoro que só se tornou possível hoje – que jamais pôde estar ao alcance dos compositores e ouvintes do passado.

Foi um pouco pelo desejo de compartilhar esta percepção com outros apaixonados pela música que uns chamam de "clássica", alguns de "erudita", outros de "música de concerto" – designações que adotei sem maiores questionamentos – que realizei o projeto Música Clássica na Joinville Cultural. Este indicador de compositores, de obras e de ideias é minha singela contribuição para promover esta outra música, que embala não o meu sono, mas a minha mais gratificante vigília.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Edição de estreia (no domingo 15 de março).

Tema do editorial

Como a música captura nossa imaginação.
Entrevista

Raimundo Bernardes e Claudenor Fávero, violonistas que idealizaram o projeto A nova música antiga de Joinville.
Repertório

  • Belicha. Estampida anônima do século XIV. Com Pierre Hamon (flauta doce).
  • Valsa de esquina no 12. De Francisco Mignone, com Arthur Moreira Lima (piano).
  • Rêverie. De Claude Debussy. Com a Orquestra de Câmara da Europa. Solistas: James Galway (flauta) e Marisa Robles (harpa).
  • Concerto em sol maior para piano e orquestra. De Maurice Ravel. Com a Orquestra Sinfônica da Rádio Ljubiljana. Solista: Mee Chou Lee (pianista coreana).

Citações musicais usadas como fundo
As peças aqui listadas foram utilizadas em passagens ilustrativas durante o programa. Os links para o Youtube nem sempre funcionarão, porque em geral são transitórios, mas outras versões podem ser pesquisadas por seus títulos e/ou compositores. Citações sem link foram extraídas de CDs de minha discoteca.

  • Estampie, do CD "The last of the troubadors" (2010), de Arany Zoltán. Medieval music.
  • Laune der Natur. Pepi Prantle (1936). Do CD "A nova música antiga de Joinville".
  • Sinfonia tropical. Francisco Mignone (1958).
  • Clair de lune. Claude Debussy.
  • Concerto em C para violão e cordas. Antonio Vivaldi.
  • Allegro da Sonata em Fá Maior. Georg Friedrich Händel. Com Yves Castagnet (órgão) e Jocelyn Daubigney (flauta). Do CD "Flute & orgue à Nôtre-Dame de Paris" (EPID6334103).
  • Acordes finais de "Metamorphosis", de Philip Glass, com Branka Parlic ao pinao.